Terapia para lesões de medula está próxima, diz brasileiro Stevens Rehen.
Na última semana, novo método para criar neurônios foi divulgado.
Iberê ThenórioStevens Rehen é pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro. (Foto: Arquivo Pessoal)
Os primeiros testes com células-tronco em seres humanos estão próximos de acontecer, relata o cientista Stevens Rehen, um dos maiores especialistas do Brasil nesse assunto. Segundo o pesquisador, que trabalha na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), quem está mais próximo de testar uma terapia usando células-tronco é a empresa Geron, dos EUA, que estuda técnicas para regenerar lesões na medula espinhal.
Na semana passada, um estudo da Universidade Stanford provou que é possível converter células da pele diretamente em neurônios, sem que seja necessário transformá-las antes em células-tronco.
Em entrevista ao G1, o cientista comemorou os resultados da pesquisa, mas ressaltou que ainda são necessários testes para saber se o procedimento não gera teratomas – tumores que podem aparecer em tecidos humanos gerados com células-tronco.
O pesquisador também alertou para novos dilemas éticos que podem surgir com o avanço das descobertas na sua área. Confira, abaixo, os melhores momentos da conversa com Stevens Rehen. Para entender melhor o assunto, veja no infográfico quais são os três métodos conhecidos para mudar a função das células e torná-las úteis no tratamento de doenças.
Do G1, em São Paulo
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