Em posse de cartazes e faixas contendo mensagens e denúncias, uma comitiva formada por aproximadamente cem indígenas saíram em caminhada da sede da Fundação Nacional do Índio (Funasa), situada na Avenida Antônio da Rocha Viana, rumo à Assembléia Legislativa do Acre (Aleac) para cobrar providências das autoridades quanto às precariedades nas aldeias.
Os manifestantes realizavam duros discursos contra o governo do estado criticando a falta de atenção das autoridades frente às inúmeras dificuldades vividas pelos indígenas. As principais reivindicações estão ligadas a saúde nas comunidades como falta de assistência médica, medicamentos, realização de exames e denúncias de distribuição de medicamentos vencidos.
Outro ponto bastante reforçado, segundo os manifestantes, seria a falta de um plano de trabalho por parte do gestor Raimundo Alves Costa, nomeado pelo governo para dirigir o Distrito Sanitário Especial Indígena (Disei) do Alto Juruá.
Estamos há mais de cinco meses tentando uma conversa com o governador, mas nunca fomos recebidos e nem deram atenção para o nosso povo. São cinco meses de reivindicações e denúncias e até agora nada foi feito”, afirma o representante Ninawá Hunikui.Os manifestantes realizavam duros discursos contra o governo do estado criticando a falta de atenção das autoridades frente às inúmeras dificuldades vividas pelos indígenas. As principais reivindicações estão ligadas a saúde nas comunidades como falta de assistência médica, medicamentos, realização de exames e denúncias de distribuição de medicamentos vencidos.
Outro ponto bastante reforçado, segundo os manifestantes, seria a falta de um plano de trabalho por parte do gestor Raimundo Alves Costa, nomeado pelo governo para dirigir o Distrito Sanitário Especial Indígena (Disei) do Alto Juruá.
O representante ainda denuncia que na gestão do ex-governador Binho Marques comunidades teriam recebido remédios fora do prazo de validade para ingestão.
“Até remédios vencido mandaram pro nosso povo. Não sei o que ocorre porque recurso disponível tem. Não estamos tendo é o amparo da Lei. Era para gente receber prioridade no atendimento médico.
Carioca lidera comitiva para dialogar com indígenas
Em posse de relatório produzido pela Secretaria Estadual de Saúde, uma comitiva liderada pelo assessor especial do gabinete do governador, Francisco Nepomuceno, o “Carioca”, acompanhado dos assessores especiais André Kamai e Almerinda Cunha estiveram no local, em nome do governador Tião Viana (PT).
Demonstrando respeito aos manifestantes, a equipe do governo afirmou total disposição para um diálogo, porém contestaram as reivindicações dos manifestantes.
“O governador se coloca a disposição para dar continuidade aos diálogos. Nunca mais vocês ficarão isolados do governo”, disse Nepomuceno.
“Estamos há mais de cinco meses tentando uma conversa com o governador, mas nunca fomos recebidos e nem deram atenção para o nosso povo. São cinco meses de reivindicações e denúncias e até agora nada foi feito”, afirma o representante Ninawá Hunikui.
O representante ainda denuncia que na gestão do ex-governador Binho Marques comunidades teriam recebido remédios fora do prazo de validade para ingestão.
“Até remédios vencido mandaram pro nosso povo. Não sei o que ocorre porque recurso disponível tem. Não estamos tendo é o amparo da Lei. Era para gente receber prioridade no atendimento médico. Contamos mais de 50 mortos por falta de atendimento médico”, desabafa Hunikuí.
Carioca lidera comitiva para dialogar com indígenas
Em posse de relatório produzido pela Secretaria Estadual de Saúde, uma comitiva liderada pelo assessor especial do gabinete do governador, Francisco Nepomuceno, o “Carioca”, acompanhado dos assessores especiais André Kamai e Almerinda Cunha estiveram no local, em nome do governador Tião Viana (PT).
Demonstrando respeito aos manifestantes, a equipe do governo afirmou total disposição para um diálogo, porém contestaram as reivindicações dos manifestantes.
“O governador se coloca a disposição para dar continuidade aos diálogos. Nunca mais vocês ficarão isolados do governo”, disse Nepomuceno.
Documento revela que o estado tem extrapolado suas competências no que diz respeito aos serviços de saúde
Segundo Almerinda Cunha, o documento revela que o estado tem extrapolado suas competências no que diz respeito aos serviços de saúde e apontou um conjunto de procedimentos realizado para proporcionar melhores condições de saúde aos índios. Mas, enfatizou apenas o serviço de saúde itinerante nas aldeias isoladas como principal ação do estado.
Após um amplo discurso do governo, ficou assumido o compromisso junto aos manifestantes que será disponibilizado uma profissional em enfermagem para atendimentos básicos.
“Assumimos aqui dar brevidade aos agendamentos de consultas médicas, especialistas e exames clínicos e colocaremos a disposição uma enfermeira que atenderá 8 horas dia”, diz Almerinda Cunha.
Rebatendo o discurso dos representantes, os índios denunciaram que vidas indígenas estariam sendo tratadas como objeto em “disputa de poder” entre partido poíticos da esquerda. Revoltados os manifestantes alegaram que todos mereceriam receber prioridade no atendimento médico.
“O certo seria que todos recebessem essa atenção e não só aqueles que estão há mais de ano esperando por um médico.
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